quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pequena Abelha




Hoje eu vim para falar à vocês um pouco do livro que estou lendo, e amando!
Certa vez, estava viajando por alguns blogs e ví um dica de livro e fui atrás para comprar...A partir daí não parei mais de ler e descobrí, o que muitos me falavam e eu não estva pronta para acreditar, que ler é a melhor viagem que a gente faz!
Por isso, estou postando agora para vocês uma experiência maravilhosa que estou vivendo com este livro, quem sabe ele toca você assim como eu, no meu primeiro livro te dando a melhor oportunidade de começar a sua grande viagem!
Para falar da pequena abelha, pensei e descobrí que não saberia explicar de forma convincente o que este livro esta representando pra mim... então, me deparei com um site chamado Subtítulo e encontrei esta resenha:

" Uma obra de arte: perturbadora, excitante e muito comovente."
The Independent


Disse tudo, a pessoa que escreveu estas palavras para o The Independent. E se eu tivesse que escolher apenas uma palavra, "perturbadora" seria ela. Pequena Abelha é daqueles livros que te levam a uma realidade que a gente custa a acreditar que possa ser real. Aquela sujeirinha que jogamos pra baixo do tapete para que tudo possa parecer bem. Realmente perturbadora a história da Pequena Abelha.

O livro leva o nome de uma das principais personagens da trama, mas gosto muito mais do título original: The Other Hand. Apesar de todo o drama que é vivido nas 272 páginas desse excelente livro, The Other Hand exala um pouco da mensagem de esperança proposta ao final do livro. Sem contar que acredito que por mais superficiais que possam parecer os dramas de Sarah comparados ao de Pequena Abelha, as duas histórias tem a mesma importância para a construção da trama.

Você também teve problemas, Sarah. Está enganada se pensa que isso não é comum. Vou lhe dizer: os problemas são como o oceano - cobrem dois terços do mundo.

O livro tem como start um primeiro encontro entre as duas personagens citadas - Pequena Abelha (uma refugiada nigeriana) e Sarah (editora de uma revista de moda londrina), quando a decisão de uma afeta diretamente a vida da outra - e vice-versa. Apesar de outros personagens serem importantes na trama, não o são no mesmo nível de Sarah e Pequena Abelha. São os encontros perturbadores entre as duas que amarram de forma surpreendente a história do livro. Mesmo Batman (Charlie, filho de Sarah) sendo um símbolo perfeito do poder das escolhas em nossas vidas.

Mas realmente, conforme proposto na contracapa de Pequena Abelha, "não queremos lhe contar o que acontece neste livro. É realmente uma história especial e não queremos estragá-la."

Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser o nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: "Eu sobrevivi."

Curtiu???
Então corra e compre o seu!

Certa vez na Livraria da Vila em São Paulo, conhecí um Vendedor, com V maiúsculo mesmo! de livros e eu perguntei a ele que livro ele me indicaria e ele me disse:
" às vezes a gente passa um tempão procurando e de repente descobre que não é a gente que escolhe o livro, mas, o livro que escolhe você..." a princípio pareceu meio romântico pensar assim, não acha?
Mas, é assim que as coisas daí pra frente começaram a acontecer: parei de procurar deseperadamente por um livro bom para cobrir o rombo que o último que lí e gostei deixou e, desde então...eles aparecem assim, de forma linda e me enche de alegria por ter encontrado algo melhor ainda!
Bjks